quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Haiti: O paraíso perdido

Muita gente conhece as Caraíbas como as ilhas paradisíacas, o destino de férias de sonho para alguns casais. Mas agora, Haiti, é um país onde milhares de pessoas sofreram com os abalos sísmicos e continuam a sofrer com as suas consequências devastadoras. Parece que já não bastava o histórico de miséria, violência e instabilidade política...

Tenho evitado ver ou ouvir as notícias, pois sou mais uma que evita sofrer com o mal alheio. Nem quero imaginar o que aquelas pessoas estão a sentir no momento em que tudo se desmorona e as suas vidas, as que ainda não se perderam, se vão igualmente desmoronando... Questionam a humanidade e falta dela, a falta de ajuda, a falta de importância que sentem ter.

Nós, cá estamos no conforto do nosso lar, preocupados com a economia, com a prestação do carro novo, com o amigo ou familiar que nos magoou e com quem deixámos de falar... Tudo isto parece tão ridículo agora, não? Será que perceberemos um dia do quão preciosa e efémera a vida é, e que pode desaparecer em milésimos de segundo, sem qualquer aviso ou justicação?

Só desejo no fundo do meu coração que aquelas pessoas tenham muita força e não percam a em todos nós...

Vou tentar ver como posso ajudar e desta vez não vai ser para me sentir melhor!
Desta vez vai ser porque sou humana e se não estamos cá, iguais, para nos ajudarmos então não percebo o que raio andamos por aí a fazer...

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Ganika's Day!!!

Vem aí o texto dos 30...

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Filme: Where The Wild Things Are

There's one in all of us
O pouco que conhecia da história do livro Where The Wild Things Are de Maurice Sendak foi contado por um amigo que vibra com tudo o que se relaciona com a infância.

Fui então ver o filme de Spike Jonze, em plena ante-estreia, e confesso que por momentos pensei adormecer, mas só por 5 min ;) (Em nada se pode comparar realmente com Jackass, hehehe). O miúdo tem um desempenho fantástico, não é fácil uma criança fazer papel de criança, ainda para mais quando o filme e a sua história andam só á volta da infância e seus dilemas.
Há momentos no filme, pormenores reforçados pela fotografia lindíssima, que derretem de ternura. Os “monstros selvagens”, que se têm de selvagem nada têm de monstruoso. São de empatia instantânea e de reproduzir aquele som típico de rendição: “Ohhhhhhhhhh” :)
Por falar em som, a música que vai acompanhando toda a aventura é magnífica. É o remate final para a entrega absoluta na aventura.

É sem dúvida um filme que nos leva à infãncia, que nos traz de novo a nossa fragilidade, o medo, a revolta, assim como a alegria pura, a ternura, a inocência...

Tudo resulta num filme feliz, dos que gosto de ver no cinema! :)

sábado, 2 de janeiro de 2010

Vem aí o ano 2010...

Passou mais 1 ano! Lembro-me de ouvir as "velhotas" dizerem que o "tempo passa a correr, parece que aidna ontem te vi nascer e hoje já estás uma mulherzinha".
Na altura, achava que eram todas obcecadas com o tempo, mas agora percebo perfeitamente o que queriam dizer. Sinto o tempo a fugir-me das mãos. Começo a pensar no que não fiz: muitas por não poder e outras tantas por não querer... Talvez por achar que o tempo espera por mim. Sinto ter cada vez mais consciência das consequências dos meus actos, que a vida é bastante efémera.

A minha adolescência foi muito curta, vivi pouco e gostava mesmo de voltar atrás. Não sei se isto tudo não será fruto do facto de ser perseguida por dores nas costas desde os meus treze anos e nunca ter arranjado solução para elas: lá fiz natação, ginástica e tudo o mais que os médicos aconselharam, mas nada me tirou as dores até hoje, cada vez mais fortes. Todos os dias elas me relembram que a vida escorre nos nossos dedos e a cada segundo que passa parece podermos agarrar o tempo... Eu sinto que não consigo sequer tocá-lo. Tudo o que faço é com extremo sacrifício sempre acompanhado por dores físicas. Porra, é mau!!!

Vejo a vida passar-me ao lado... Fui adiando encontros, viagens, até mesmo coisas simples para uma altura em que vivesse sem dores... Isso nunca aconteceu... Acho que é também por isso que passo a vida a rir, a brincar e a saltar, a viver tudo muito intensamente e apaixonadamente! Será tentar enganar os outros? A mim própria? Não sei... Mas sei que adiar não vale de nada.

Agora cheguei, chegámos, a 2010 e é mais um ano de esperança, para que possa poder viver a minha alegria natural sem dores.
Muito se passou este ano na minha vida e foi quase tudo bom. Sinto que é pouco e quero mais. Tenho mesmo de arranjar saúde para tudo o que quero fazer este ano.
Olhando para 2009 e os meus momento altos como eventos como Cirque du Soleil, Optimus Alive, Sudoeste, Tango Passion, Muse, Quarteto de Cordas... Na vida profissional para alem da continuação no Sapo, Estágio Codebits pelo Sapo, Lançamento do projecto iGIVE no Codebits... Ainda na vida pessoal como a Independência financeira, aluguer duma casa, o facto de ter ganho novos amigos, mantido os mesmos, aproximar-me da minha família... Ganhar uma nova... Fui 2x ao Brasil e conheci um povo que me inspira todos os dias...
Como não podia deixar de o dizer... Obrigada a todos os que me aturam todos os dias: amigos, colegas, família... Apesar de refilar muito, o meu maior defeito é gostar demasiado de todos vocês! :P

Para este ano de 2010 não me contento só com isto... Vou ter muuuuuuuito mais ;)
Nunca se contentem com pouco e não parem, não adiem nada, please!!!
Gozem muito e gozem com tudo! E riam-se, riam-se muuuuuito ;)

Feliz Ano Novo para todos!