O Voto é secreto...

... mas eu não sei guardar segredos... ;)

Confesso que não percebo nada de política, talvez por isso devesse ter votado em branco e não ser mais um português ignorante que contribui de forma poderosa para as consequencias nefastas deste país.
Mas não, resolvi pensar de forma estratégica e votar PS... Porquê? Vou partilhar então o raciocínio:

Se tenho um leque de opções variadas (ou não) para escolher colocar no governo, mas apenas 2, e “merdosas”, têm possibilidade para tal, vou optar por aquela que me parece menos problemática e que, ao que parece, até conseguiu mexer em muitos assuntos que mais ninguém ousou mexer por falta de “tomatitos”.

Antes de falarmos mal, que é fácil, do aumento dos impostos, ou do Magalhães (que por acaso deu oportunidade de todas as crianças do país, independentemente da classe social, a ter acesso às novas tecnologias), podíamos pensar que quando há alteração de partidos no governo é recomeçar todo o trabalho (ou ausência dele) que o anterior teve...

Se o PS esteve 4 anos a tentar remediar, ou não, o que o PSD lhe deixou, deixem-no lá ficar mais 4 para poder continuar o seu plano. Ou vamos achar que se viesse agora o PSD tudo ia melhorar? Na... íamos era recomeçar os “sacríficios” do 0...
Foi isso que levou muita gente a votar no Cavaco Silva para presidente... “ah, porque este país precisa de rigor e disciplina para ir para a frente”...
A essas pessoas um “muito obrigada”, pois resultou ;) A sua imparcialidade, constantes declarações e clareza das mesmas são o que nos mantém erguidos... (para quem não percebeu, esta observação é irónica)

Enfim...

Votar em qualquer outro partido mais pequeno para não dar maioria ao PS?
Era demasiado arriscado. Poderia dar oportunidade de colocar uma “líder” do PSD no governo, que já no passodo demonstrou não ter a mínima noção de governar o que quer que seja... Como poderia eu votar em alguém que no meu passado académico foi tão odiado e que não conseguiu mostrar que está melhor?

Não estou a justificar o meu voto, muito menos a tomar como radicais as minhas convicções políticas (que são nulas). Estou apenas a partilhar uma visão, um tanto ou quanto ignorante, de mais uma cidadã portuguesa que não sabe bem o que anda por cá a fazer, mas que não deixa de dar o seu contributo de forma ponderada...